segunda-feira, 14 de março de 2011

Peter Wilhelm Friedrich Von Voigtländer - Carolina, n°6




Peter Wilhelm Friedrich Von Voigtländer, nasceu em Viena,Áustria, no dia 17 de novembro de 1812. Era um oculista que em 1837, assumiu a oficina de óptica, precisão e instrumentos de engenharia fundada por seu avô V. Johann Christoph (1732-1797) e continuada pelo seu pai. Johann Friedrich V. (1779-1859). Junto com J. Petzval, que era um matemático, criou a primeira lente retrato em 1840, Voigtlander criou uma câmera para usar as lentes. Foi o primeiro conjunto de metal a primeira câmera e câmera com cremalheira e pinhão centrada.
Movido para a sua oficina mecânica instrumentos ópticos e multa de Braunschweig, em 1849 expandiu-na em uma grande empresa industrial.
Foi morto dia 8 de abril de 1878.

domingo, 13 de março de 2011

Louis-Jacques-Mandé Daguerre - Daniela 8C/n8

Louis Daguerre
Louis-Jacques-Mandé Daguerre foi um pintor, cenografo, fisíco e inventor francês, foi o primeiro a conseguir uma imagem fixa pela ação direta da luz.
Louis Daguerre, em 1835 usou, para revelar uma imagem, uma placa revestida de prata sensibilizada com iodeto de prata e que mesmo exposta não apresentava sequer vestígios da imagem, guardou a a placa em um armário e ao abri-lo no dia seguinte, encontrou uma imagem revelada. Fez experiências, por eliminação com os outros produtos que estavam no armário, para descobrir que a imagem latente tinha sido revelada por ação do mercúrio.
 Mesmo aperfeiçoando sua descoberta, ainda havia um problema. Mas Daguerre solucionou este último problema ao descobrir que, mergulhando as chapas reveladas numa solução aquecida de sal de cozinha, este tinha um poder fixador, alcançando assim, uma imagem inalterável.
 Em 1839, vendeu sua invenção, o daguerreótipo, ao governo Francês.




The Louvre From the Left Bank, por Louis Daguerre em 1939, Paris















site visitado:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Jacques_Mand%C3%A9_Daguerre

sábado, 12 de março de 2011

William Henry Fox Talbot-Fernanda n11/8C

William Henry Fox Talbot (1800-1877) nasceu em fevereiro de 1800, em Lacock Abbey, na Inglaterra.William era descendente de família nobre e participava do parlamento britânico.
  Talbot estudou matemática na Universidade de Cambridge.E também era filósofo e cientista.
William Henry Fox Talbot em daguerreótipo em 1844

De início, William usava a câmera escura para registros em suas viagens, e foi como fotógrafo que ficou conhecido e mais tarde, sua experiências foram de grande importância para a história da fotografia.
Ele era muito erudito e seus conhecimentos se estendiam da matemática às línguas orientais (fazia traduções de textos siberianos) passando pela química, física, arqueologia e botânica.
Talbot vinha pesquisando há tempos sobre a fixação da imagem da câmera.Como tinha alguns problemas como desenhista, ele interessou-se por outra classe de métodos mecânicos para capturar e reter as imagens.
A câmera escura e a câmera de luz foram a grande base para o trabalho de Talbot.
Em 1835, William construiu uma pequena câmera de madeira com somente 6,30 cm2, porém sua lentidão, seu tamanho e sua incapacidade de registrar detalhes não causou grande interesse no público.
O primeiro negativo por volta de 1835, janela da biblioteca da Abadia de Lacock Abbey, 1°a fotografia obtida pelo processo negativo/positivo

Talbot iniciou suas pesquisas fotográficas, tentando obter cópias por contato de silhuetas de folhas, plumas, rendas e outros objetos.
Em 1839, Talbot informou suas investigações sobre a fotografia  à Sociedade Real.Isso aconteceu logo após de Daguerre apresentar o daguerreótipo, por isso a descoberta de William não levou a honra merecida apesar de ser um método mais prático e melhor.
 Sabendo que seu projeto era mais eficiente, Talbot reclamou à sociedade real, pois Daguerre gravava as imagens em placas metálicas sem possibilidade de cópias, enquanto William Henry as obtinha no papel, podendo se obter muitas cópias.
Talbot criou uma base de papel emulsionada com sais de prata que registra uma matriz em nagativo, a partir da qual é possível fazer copias positivas. Assim descobriu o processo negativo/positivo usando como filme folhas que depois foram substituídas por vidro.
No ano seguinte, Fox Talbot foi premiado com uma medalha da Sociedade Real pelo seu trabalho.
                                                           
Desenho fotogênico de penas e renda, Fox Talbot 1839

Com isso, Talbot que criou o processo Calótipo em 1839.E morreu em 17 de setembro de 1877.

sites visitados: http://www.fotodicas.com/biografias/william_henry_fox_talbot.html
                      http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Henry_Fox_Talbot

Joseph Nicéphore Niépce - Sofia 8c/31

Joseph Nicéphore Niépce 

Joseph Nicéphore Niépce  foi um científico, fotógrafo francês.
Junto a seu irmão foi o inventor de um motor para barco e junto a Daguerre responsável por uma das primeiras fotografias.

Em 1793, junto com o seu irmão Claude, oficial da marinha francesa, Joseph Nicéphore Niépce tenta obter imagens gravadas quimicamente com a câmara escura, durante uma temporada em Cagliari.
Aos 40 anos, Niépce se retirou do exército francês para dedicar-se a inventos técnicos, graças à fortuna que sua família havia realizado com a revolução. Interessado na litografia começou realizando cópias de obras de arte.
Quando no ano 1814 seu filho se alistou no exército, teve a genial idéia de tratar de pôr em relação a câmera escura junto com os sais de prata sensíveis à luz para tratar de conseguir imagens fixas.
Nesta época, a litografia era muito popular na França, e como Niépce não tinha habilidade para o desenho, tentou obter através da câmera escura uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa.

Em 1816, obteve as primeiras imagens fotográficas da história quando recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmera escura, obtendo uma fraca imagem parcialmente fixadas com ácido nítrico, ainda que nenhuma delas se conservou, as imagens desapareciam rapidamente.
Como essas imagens eram em negativo e Niépce pelo contrário, queria imagens positivas que pudessem ser utilizadas como placa de impressão, determinou-se a realizar novas tentativas, não se deu conta de que estes podiam servir para obter positivos, assim que abandonou esta linha de investigação.
Utilizou a pedra como suporte para fixar as imagens, ainda que desistiu cedo pelos grandes problemas que arcava. Seguiu então com o papel, depois com o cristal e, por último, com diversos metais como o estanho, o cobre, o peltre, entre outros.
Um par de anos depois, já em 1818 obtém imagens em positivo sacrificando deste modo as possibilidades de reprodução das imagens, por ser as únicas imagens obtidas.
Ele conseguiu imagens que demoraram a desaparecer em 1824.

A heliografia de Niepce

Vista da Janela de Joseph Nicphore Nipce em Le Gras
O primeiro exemplo de uma imagem permanente ainda existente foi tirada em 1826. Ele chamava o processo de heliografia e demorava oito horas para gravar uma imagem.
Ao procedimento que chamou de Heliografía (que significa o mesmo que Fotografia), distinguindo entre heliogravados e reproduções de gravuras já existentes. Realizada uns dez anos depois de que conseguisse as primeiras imagens.
Niépce recobriu uma placa de estanho com betume branco da Judéia que tinha a propriedade de se endurecer quando atingido pela luz. Nas partes não afetadas, o betume era retirado com uma solução de essência de alfazema. Recolheu um ponto de vista de uma rua fixado sobre uma placa de metal. Precisou 2 horas de tempo de exposição da placa à luz.
Em 1826, expondo uma dessas placas durante aproximadamente 8 horas na sua câmera escura fabricada pelo ótico parisiense Chevalier, conseguiu uma imagem do quintal de sua casa. Apesar desta imagem não conter meios tons e não servir para a litografia, todas as autoridades na matéria a consideram como "a primeira fotografia permanente do mundo". Esse processo foi batizado por Niépce como heliografia, gravura com a luz solar.
Em 1827, Niépce foi a Kew, perto de Londres, visitar Claude, levando consigo várias heliografias. Lá conheceu Francis Bauer, pintor botânico que de pronto reconheceu a importância do invento. Aconselhado a informar ao Rei Jorge IV e à Royal Society sobre o trabalho, Niépce, cauteloso, não descreve o processo completo, levando a Royal Society a não reconhecer o invento. De volta para a França, deixa com Bauer suas heliografias do Cardeal d'Amboise e da primeira fotografia de 1826.

Em 1829 substitui as placas de metal revestidas de prata por estanho, e escurece as sombras com vapor de iodo. Este processo foi detalhado no contrato de sociedade com Daguerre, que com estas informações pode descobrir em 1831 a sensibilidade da prata iodizada à luz.
Mais tarde por causa de uma apoplexia sofrida em seu estúdio de Saint Loup de Varennes faleceu no dia 5 de julho de 1833, aos sessenta e oito anos, sendo enterrado no cemitério do povo, deixando sua obra nas mãos de Daguerre.
Graças à publicação no ano de 1841 da obra de seu filho Isidore Niépce, intitulada História da descoberta do invento denominado daguerrotipo, pôde-se esclarecer a importância do seu papel na história da descoberta da fotografia, ante as manobras realizadas por Daguerre para ocultar seus trabalhos.


Camera do invertorNiépce


gravura do século 17 de um homem com cavalo.

 Primeira fotografia que durou mais feita por Niépce: "Vista da janela em Le Gras".

quarta-feira, 9 de março de 2011

Hércules Florence-Gabriela 8c/14


Nuvens na Amazônia-Hércules Florence-Expedição Langsdorff

Antoine Hercule Romuald Florence, conhecido como Hércules Florence, foi um inventor, desenhista, polígrafo e pioneiro da fotografia franco-brasileiro.Desde pequeno Hércules Florence demonstrou possuir um talento para o desenho. Apaixonou-se também pela vida no mar.Com apenas 16 anos, tornou-se grumete. Esteve em vários países e chegou ao Brasil fixando-se no Brasil por toda a vida. Obteve vários empregos.
Florence descreveu uma ideia precursora da taquigrafia, inventou a "pulvografia", a impressão por meio do pó.
 Mais tarde foi informado de que um naturalista alemão pretendia empreender uma expedição científica e necessitava de um desenhista. Florence conseguiu ser admitido no cargo pelo seu talento artístico e pelos seus conhecimentos de cartografia.
 Pretendendo publicar um estudo que fizera, deparou com a inexistência de oficinas impressoras em São Paulo. Decidiu então fazer seu próprio método de impressão, a Poligraphie, e já se encontrava estabelecido comercialmente oferecendo ao público seus escritos e desenhos. Observando o descolorimento que sofriam os tecidos de indianas expostos à luz do sol e informado pelo jovem boticário Joaquim Melo das propriedades do nitrato de prata, deu início às suas investigações sobre fotografia.

Fonte: Wikipedia