Joseph Nicéphore Niépce foi um científico, fotógrafo francês.
Junto a seu irmão foi o inventor de um motor para barco e junto a Daguerre responsável por uma das primeiras fotografias.
Em 1793, junto com o seu irmão Claude, oficial da marinha francesa, Joseph Nicéphore Niépce tenta obter imagens gravadas quimicamente com a câmara escura, durante uma temporada em Cagliari.
Aos 40 anos, Niépce se retirou do exército francês para dedicar-se a inventos técnicos, graças à fortuna que sua família havia realizado com a revolução. Interessado na litografia começou realizando cópias de obras de arte.
Quando no ano 1814 seu filho se alistou no exército, teve a genial idéia de tratar de pôr em relação a câmera escura junto com os sais de prata sensíveis à luz para tratar de conseguir imagens fixas.
Nesta época, a litografia era muito popular na França, e como Niépce não tinha habilidade para o desenho, tentou obter através da câmera escura uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa.
Em 1816, obteve as primeiras imagens fotográficas da história quando recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmera escura, obtendo uma fraca imagem parcialmente fixadas com ácido nítrico, ainda que nenhuma delas se conservou, as imagens desapareciam rapidamente.
Como essas imagens eram em negativo e Niépce pelo contrário, queria imagens positivas que pudessem ser utilizadas como placa de impressão, determinou-se a realizar novas tentativas, não se deu conta de que estes podiam servir para obter positivos, assim que abandonou esta linha de investigação.
Utilizou a pedra como suporte para fixar as imagens, ainda que desistiu cedo pelos grandes problemas que arcava. Seguiu então com o papel, depois com o cristal e, por último, com diversos metais como o estanho, o cobre, o peltre, entre outros.
Um par de anos depois, já em 1818 obtém imagens em positivo sacrificando deste modo as possibilidades de reprodução das imagens, por ser as únicas imagens obtidas.
Ele conseguiu imagens que demoraram a desaparecer em 1824.
A heliografia de Niepce
Vista da Janela de Joseph Nicphore Nipce em Le Gras
O primeiro exemplo de uma imagem permanente ainda existente foi tirada em 1826. Ele chamava o processo de heliografia e demorava oito horas para gravar uma imagem.
Ao procedimento que chamou de Heliografía (que significa o mesmo que Fotografia), distinguindo entre heliogravados e reproduções de gravuras já existentes. Realizada uns dez anos depois de que conseguisse as primeiras imagens.
Niépce recobriu uma placa de estanho com betume branco da Judéia que tinha a propriedade de se endurecer quando atingido pela luz. Nas partes não afetadas, o betume era retirado com uma solução de essência de alfazema. Recolheu um ponto de vista de uma rua fixado sobre uma placa de metal. Precisou 2 horas de tempo de exposição da placa à luz.
Em 1826, expondo uma dessas placas durante aproximadamente 8 horas na sua câmera escura fabricada pelo ótico parisiense Chevalier, conseguiu uma imagem do quintal de sua casa. Apesar desta imagem não conter meios tons e não servir para a litografia, todas as autoridades na matéria a consideram como "a primeira fotografia permanente do mundo". Esse processo foi batizado por Niépce como heliografia, gravura com a luz solar.
Em 1827, Niépce foi a Kew, perto de Londres, visitar Claude, levando consigo várias heliografias. Lá conheceu Francis Bauer, pintor botânico que de pronto reconheceu a importância do invento. Aconselhado a informar ao Rei Jorge IV e à Royal Society sobre o trabalho, Niépce, cauteloso, não descreve o processo completo, levando a Royal Society a não reconhecer o invento. De volta para a França, deixa com Bauer suas heliografias do Cardeal d'Amboise e da primeira fotografia de 1826.
Em 1829 substitui as placas de metal revestidas de prata por estanho, e escurece as sombras com vapor de iodo. Este processo foi detalhado no contrato de sociedade com Daguerre, que com estas informações pode descobrir em 1831 a sensibilidade da prata iodizada à luz.
Mais tarde por causa de uma apoplexia sofrida em seu estúdio de Saint Loup de Varennes faleceu no dia 5 de julho de 1833, aos sessenta e oito anos, sendo enterrado no cemitério do povo, deixando sua obra nas mãos de Daguerre.
Graças à publicação no ano de 1841 da obra de seu filho Isidore Niépce, intitulada História da descoberta do invento denominado daguerrotipo, pôde-se esclarecer a importância do seu papel na história da descoberta da fotografia, ante as manobras realizadas por Daguerre para ocultar seus trabalhos.
Camera do invertor
Niépce
Mais tarde por causa de uma apoplexia sofrida em seu estúdio de Saint Loup de Varennes faleceu no dia 5 de julho de 1833, aos sessenta e oito anos, sendo enterrado no cemitério do povo, deixando sua obra nas mãos de Daguerre.
Graças à publicação no ano de 1841 da obra de seu filho Isidore Niépce, intitulada História da descoberta do invento denominado daguerrotipo, pôde-se esclarecer a importância do seu papel na história da descoberta da fotografia, ante as manobras realizadas por Daguerre para ocultar seus trabalhos.


gravura do século 17 de um homem com cavalo.
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